Pesquisa: 80% dos adultos ajudam seus pais com tecnologia.

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Uma pesquisa da ExpressVPN revela como as gerações mais velhas enfrentam desafios tecnológicos e com que frequência os filhos ajudam, enquanto oferece dicas práticas para mantê-los seguros e confiantes online.

À medida que mais de nossas vidas se movem para o mundo digital—bancos, saúde, manter contato—torna-se cada vez mais importante entender como as ferramentas digitais funcionam. Para os adultos mais velhos, tarefas que podem parecer simples para os mais jovens—como baixar uma VPN para Windows ou configurar a autenticação de dois fatores—podem parecer um labirinto. A baixa alfabetização digital também pode deixar os adultos mais velhos mais vulneráveis a golpes, violações de privacidade e outras ameaças digitais.

É aí que os membros mais jovens da família muitas vezes entram, tornando-se o suporte técnico de seus pais e avós. Seja configurando um novo dispositivo, oferecendo conselhos sobre segurança online ou explicando a última tendência tecnológica, pode ser um papel gratificante—mas não sem desafios.

Para entender melhor essa lacuna tecnológica geracional, a ExpressVPN pesquisou 5.000 pessoas nos EUA, Reino Unido, França, Espanha e Itália, com idades a partir de 27 anos. Os resultados nos dão um panorama claro de como os adultos mais velhos estão navegando—ou lutando para navegar—no mundo digital, e o quanto dependem de seus filhos e netos para obter ajuda. As descobertas destacam uma persistente lacuna na alfabetização digital, mesmo em um mundo onde a tecnologia é mais acessível do que nunca.

Então, como podemos reduzir essa lacuna e garantir que nossos pais e avós possam usar a tecnologia que está se tornando uma parte tão grande da vida cotidiana de forma segura e confiante? Continue lendo para descobrir.

O atraso espanhol na confiança digital

Quando se trata de entender a tecnologia, nem todas as gerações—ou países—estão na mesma página. Os resultados de nossa pesquisa revelam o quão variada pode ser a alfabetização digital, com algumas gerações sentindo-se mais confiantes do que outras ao navegar pela tecnologia. Mas, em todas as gerações, descobrimos que os entrevistados na Espanha são os menos confiantes no uso da tecnologia moderna, com aqueles nos EUA e na Itália relativamente altos em alfabetização digital auto-relatada.

Começando pelos Millennials mais jovens (27-34 anos), vemos um entendimento relativamente forte da tecnologia digital em geral. De modo geral, a maioria sente que tem uma boa a muito boa compreensão. Em países como França e Itália, a confiança é particularmente alta, com cerca de 80% dos entrevistados nesta faixa etária se sentindo seguros em relação à tecnologia. Enquanto isso, a Espanha fica um pouco para trás, onde apenas 66% sentem o mesmo nível de confiança.

À medida que avançamos para os Millennials mais velhos (35-42 anos), a história começa a mudar. A confiança permanece relativamente alta, especialmente nos EUA e na Itália, onde cerca de 76-78% se sentem confiantes em seu entendimento. Mas há uma queda notável na Espanha, onde apenas 57% se sentem seguros ao navegar na tecnologia.

A Geração X (43-58 anos) mostra uma queda mais significativa na confiança. Neste grupo, menos da metade dos entrevistados na França e na Espanha acredita ter uma forte compreensão da tecnologia. Mesmo nos EUA, onde a confiança é tipicamente maior, apenas 63% sentem que têm uma boa noção. Esta geração, que provavelmente testemunhou a transição do analógico para o digital, pode achar difícil acompanhar o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas.

Quando chegamos à geração dos Baby Boomers mais jovens (59-68 anos), a lacuna se amplia ainda mais. Em países como França e Espanha, os números são impressionantes—menos de um terço dos entrevistados se sentem confiantes em suas habilidades tecnológicas. Mesmo em países como EUA e Reino Unido, onde a alfabetização digital é geralmente maior, apenas cerca de metade dos entrevistados nessa faixa etária se sentem confortáveis com a tecnologia.

Finalmente, na geração dos Baby Boomers mais velhos (69+ anos), os dados contam uma história clara: quanto mais velhos os entrevistados, maior a dificuldade com a tecnologia. Na Itália e na Espanha, por exemplo, a maioria dos entrevistados admite saber muito pouco ou nada sobre tecnologia. Mesmo em países mais familiarizados com a tecnologia, como os EUA e o Reino Unido, os níveis de confiança são baixos, com apenas cerca de um terço se sentindo com uma boa compreensão.

Millennials valorizam mais a alfabetização digital

Seja para proteger dados pessoais, evitar golpes online ou manter contato com entes queridos, ser alfabetizado digitalmente significa estar preparado para lidar com as demandas da tecnologia em avanço. E, embora a confiança em navegar pela tecnologia varie entre gerações e países, nossa pesquisa revela um entendimento comum: a alfabetização digital é importante. No entanto, a urgência de abraçar essas habilidades não é sentida igualmente em todos os grupos demográficos.

 Os Millennials parecem entender bem o conceito de alfabetização digital. Em países como o Reino Unido e a Espanha, cerca de metade dos entrevistados deste grupo etário reconhece que acompanhar a tecnologia é importante. No entanto, na França, apenas 21% dos Millennials mais jovens compartilham esse senso de urgência, o que pode indicar uma lacuna na conscientização sobre os riscos de ficar para trás.

Para os Millennials mais velhos, a importância atribuída à alfabetização digital permanece alta, especialmente nos EUA e na Itália, onde 45% a 46% dos entrevistados a consideram extremamente importante. A Espanha também apresenta números fortes, com 46% classificando-a como essencial. No entanto, mais uma vez, a França fica atrás, com menos entrevistados enfatizando sua importância.

Quando olhamos para a Geração X, a importância atribuída à alfabetização digital começa a diminuir. Enquanto 44% a 51% dos entrevistados nos EUA e na Itália ainda veem isso como vital, apenas 18% de seus colegas na França pensam o mesmo.

À medida que avançamos para a geração dos Baby Boomers, o reconhecimento da importância da alfabetização digital diminui ainda mais. Apesar dos riscos óbvios de estar desconectado digitalmente, apenas 13% dos entrevistados na França veem isso como extremamente importante, em comparação com cerca de 43% na Espanha e na Itália. Isso sugere que, embora alguns Baby Boomers estejam cientes da necessidade de se manterem alfabetizados digitalmente, muitos podem não entender completamente as implicações de não acompanhar a tecnologia.

Finalmente, entre os Baby Boomers mais velhos, há uma clara divisão. Na Itália, 40% ainda reconhecem a importância da alfabetização digital, mostrando que uma parte significativa deste grupo etário entende a necessidade de se manter informado. No entanto, na França e na Espanha, 17% e 25% dos entrevistados, respectivamente, veem isso como uma prioridade. Isso pode se dever a um sentimento de desconexão com o mundo digital ou a uma crença de que essas habilidades são menos relevantes em suas vidas diárias.

Como os adultos mais velhos estão se mantendo conectados

Enquanto a alfabetização digital é uma parte do quebra-cabeça, entender como os adultos mais velhos se envolvem com a tecnologia no dia a dia oferece uma visão mais completa dos desafios e oportunidades que enfrentam. Desde os dispositivos que usam até seus hábitos online e o apoio em que confiam de membros da família, o estado atual do engajamento digital entre as gerações mais velhas é mais complexo do que pode parecer.

No entanto, embora as gerações mais velhas possam não estar sempre na vanguarda, certamente não estão tão desconectadas quanto alguns podem pensar. A maioria já está conectada ao mundo digital através de uma variedade de dispositivos.

A maioria das gerações possui um smartphone. De acordo com nossa pesquisa, 85% de todos os entrevistados possuem um iPhone ou telefone Android, tornando os smartphones a peça de tecnologia mais comum em suas vidas. Laptops e computadores não ficam muito atrás, com 81% dos entrevistados possuindo um. Esses dispositivos muitas vezes servem como a principal ferramenta para tarefas mais complexas, como compras online, gestão de finanças ou trabalho em casa. As TVs também desempenham um papel significativo em suas vidas digitais, com 68% dos entrevistados possuindo uma TV tradicional e 66% uma Smart TV, que traz serviços de streaming e conectividade à internet para suas salas de estar.

Os tablets também são bastante populares, com 60% dos entrevistados possuindo um. Curiosamente, 42% dos entrevistados possuem um console de videogame, o que sugere que os jogos não são apenas para as gerações mais jovens. No entanto, tecnologias mais novas, como headsets de realidade virtual (VR), ainda estão nas margens, com apenas 7% dos entrevistados possuindo um.

Quanto tempo passamos online?

É fácil supor que as gerações mais jovens são as que ficam grudadas nas telas, mas a realidade é um pouco mais sutil. Como se vê, não são apenas

os Millennials que estão acumulando essas horas.

Millennials mais jovens e mais velhos mostram hábitos online semelhantes, com a maioria passando entre 6 e 20 horas por semana online. Cerca de 14% de cada grupo estende isso para 21-30 horas. Esse tempo é gasto equilibrando trabalho, socialização e entretenimento. Curiosamente, uma pequena porcentagem de Millennials mais jovens passa mais de 100 horas semanais, o que equivale a quatro dias inteiros online.

A Geração X segue um padrão semelhante. A maioria neste grupo (22%) passa de 11 a 20 horas online semanalmente, com cerca de 16% dedicando de 21 a 30 horas ao tempo em seus dispositivos. E, apesar do que você possa esperar, Baby Boomers mais jovens e mais velhos estão acompanhando. 22% e 24% dos entrevistados, respectivamente, passam de 11 a 20 horas online semanalmente, o que é mais do que algumas das gerações mais jovens. Na verdade, 15% dos Boomers mais velhos passam de 21 a 30 horas online a cada semana, enquanto 12% passam de 31 a 40 horas online.

Quatro em cada cinco adultos ajudam seus pais com suporte técnico

Por mais que a tecnologia tenha trazido conveniência para nossas vidas, também criou um espaço que pode ser esmagador, especialmente para adultos mais velhos. É aí que a família entra em cena. O papel das gerações mais jovens se expandiu além de ligações ou visitas ocasionais; agora eles são o suporte técnico de referência para seus pais e avós.

Você depende de seus filhos para suporte técnico? (% de entrevistados que responderam sim)

 EUAReino UnidoFrançaEspanhaItália
Geração X60%63%69%77%56%
Baby Boomers mais jovens58%61%76%87%71%
Baby Boomers mais velhos63%76%72%88%77%

Nossa pesquisa descobriu que muitos adultos mais velhos dependem de suas famílias para suporte técnico. Cerca de 66% dos Gen Xers dependem de seus filhos para ajuda, e essa necessidade só aumenta com a idade. Para os Baby Boomers, esse número sobe para 69%, e para os Boomers mais velhos, é 71%.

A Espanha se destaca com uma maior dependência—77% dos Gen Xers lá recorrem a seus filhos para ajuda técnica, em comparação com 60% nos EUA e 63% no Reino Unido. O padrão continua com os Baby Boomers na Espanha e na França, que são mais propensos a contar com suas famílias para navegar pelo espaço digital.

Você ajuda seus pais com suporte técnico? (% de entrevistados com pais vivos que responderam sim)

 EUAReino UnidoFrançaEspanhaItália
Millennials mais jovens82%96%91%95%99%
Millennials mais velhos82%91%86%91%95%
Geração X64%66%67%76%82%
Baby Boomers mais jovens24%26%44%40%57%

Mas não são apenas as gerações mais velhas que buscam ajuda. Os Millennials estão mais do que dispostos a ajudar, com 94% dizendo que apoiam seus pais com a tecnologia. Itália e Espanha lideram o caminho, onde quase todos os Millennials mais jovens estão ajudando. À medida que envelhecem, essa tendência não diminui—89% dos Millennials mais velhos continuam oferecendo suporte técnico.

A Geração X também está fortemente envolvida, com 72% ainda ajudando seus pais. E mesmo entre os Baby Boomers mais jovens, 40% estão se esforçando para ajudar seus pais idosos.

Os riscos ocultos de nossos pais permanecerem conectados

Enquanto ajudar nossos pais a configurar um novo dispositivo ou solucionar um problema técnico faz parte do trabalho, o maior desafio está em protegê-los dos riscos que vêm com o aumento do tempo online. Não é segredo que a internet pode ser um campo minado, especialmente para aqueles que não cresceram com ela. Nossos pais e avós muitas vezes são mais confiantes, o que os torna alvos preferenciais de golpes online, violações de dados e invasões de privacidade.

Golpes comuns que visam adultos

Imagine abrir seu e-mail e ver uma mensagem que parece ser do seu banco, pedindo para verificar as informações da sua conta. Ou receber um SMS de algo que parece ser sua operadora de telefonia, solicitando que você clique em um link para atualizar seus dados de pagamento. Para muitos adultos mais velhos, esses cenários são muito reais—e fáceis de cair.

De acordo com nossa pesquisa, 24% dos Millennials mais jovens e 19% dos Millennials mais velhos têm um familiar que foi vítima de um golpe. Cerca de 20% dos entrevistados da Geração X relataram ter sido enganados, e esse número cai para menos de um quarto (17%) para os Baby Boomers. Dos que têm 69 anos ou mais, 16% foram vítimas.

Mas quais são os golpes que pegam nossos pais e avós desprevenidos? O método mais comum é através de e-mails—42% das vítimas de golpes com 69 anos ou mais foram alvo dessa forma. Golpes por e-mail variam desde tentativas de phishing, em que golpistas se passam por empresas legítimas para roubar informações pessoais, até esquemas mais elaborados, como suporte técnico falso, onde a vítima é convencida a conceder acesso remoto ao seu computador.

As mídias sociais não ficam atrás como um terreno fértil para golpes, especialmente à medida que os adultos mais velhos se tornam mais ativos em plataformas como o Facebook. De acordo com nossa pesquisa, 27% das vítimas da Geração X, 25% das vítimas de Boomers mais jovens e 19% das vítimas de Boomers mais velhos caíram em golpes nas mídias sociais.

Aqui, eles podem encontrar perfis falsos, ofertas boas demais para ser verdade ou anúncios fraudulentos projetados para extrair informações pessoais ou dinheiro. Por exemplo, um golpe comum envolve um “amigo” pedindo dinheiro para uma emergência, explorando a boa vontade e confiança da geração mais velha.

Golpes por SMS e WhatsApp também estão em ascensão, particularmente entre usuários mais jovens, mas esses métodos estão sendo cada vez mais usados para atingir adultos mais velhos. Esses golpes muitas vezes envolvem mensagens que parecem ser de empresas respeitáveis, pedindo ao destinatário que clique em um link ou forneça informações pessoais. A simplicidade e a urgência dessas mensagens as tornam particularmente perigosas para aqueles que podem não ser tão experientes digitalmente.

Coleta de dados e questões de privacidade

Grandes empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Amazon, coletam grandes quantidades de dados sobre seus usuários, desde hábitos de navegação até preferências pessoais, que são usados para personalizar anúncios, vender a terceiros ou até influenciar decisões. Para as gerações mais velhas, que podem não entender completamente ou sequer saber sobre essas práticas, isso pode parecer uma traição de confiança.

As configurações de privacidade muitas vezes estão escondidas profundamente dentro de aplicativos e sites, tornando-as difíceis de encontrar e ajustar. Isso deixa muitos adultos mais velhos vulneráveis à coleta de dados sem seu consentimento informado. Por exemplo, serviços de localização, acesso à câmera e permissões de microfone muitas vezes estão ativados por padrão, concedendo aos aplicativos acesso a mais dados pessoais do que a maioria dos usuários percebe.

Os perigos do Wi-Fi público

Redes Wi-Fi públicas estão em toda parte—cafés, bibliotecas, aeroportos—e oferecem uma maneira conveniente de se manter conectado em movimento. Mas para os adultos mais velhos, que podem não estar cientes dos riscos, usar essas redes pode representar uma ameaça significativa à segurança.

O Wi-Fi público geralmente é inseguro, o que significa que os dados enviados pela rede podem ser interceptados por hackers. Isso pode incluir informações sensíveis, como senhas, números de cartões de crédito ou até e-mails pessoais. Para os adultos mais velhos, que podem usar o Wi-Fi público para verificar suas contas bancárias ou fazer login em serviços pessoais, o risco de se tornar vítima de um ataque de “man-in-the-middle”—um cenário em que um hacker intercepta e possivelmente altera a comunicação entre o usuário e o site—é alto.

Guia para proteger seus pais online

Então, você já deu o primeiro passo para ajudar seus pais a navegar pelo mundo digital, seja configurando um novo dispositivo ou solucionando um problema de aplicativo. Mas, por mais que eles possam depender de você para suporte técnico, há outro lado da moeda—ajudá-los a permanecer seguros online.

A Internet é um vasto espaço, cheio de conveniências, mas também de riscos. Como nossa pesquisa mostra, muitos adultos mais velhos estão cada vez mais online, mas isso não significa que estejam totalmente equipados para lidar com as ameaças que isso acarreta. Aqui está como você pode garantir que eles não estejam apenas conectados, mas também protegidos.

Ferramentas essenciais para privacidade e segurança online

Quais ferramentas você usa para proteger sua privacidade e segurança de dados? (% de entrevistados) 

FerramentaMillennials mais jovensMillennials mais velhosGeração XBaby Boomers mais jovensBaby Boomers mais velhos
Firewall28%28%30%32%31%
Antimalware22%23%26%29%32%
Filtro de spam23%27%25%25%21%
2FA28%24%22%22%25%
VPN29%25%21%17%14%
Backup de arquivos21%23%22%20%16%
Navegação anônima26%22%19%11%11%
Bloqueador de rastreadores/cookies19%14%13%11%12%
Controles parentais/filtro de conteúdo16%18%13%3%4%
Navegador seguro (ex.: Brave, Tor Browser, etc.)16%16%10%6%7%
Antiphishing11%12%10%9%8%
Monitoramento de roubo de identidade/pontuação de crédito7%7%9%10%13%
Proxy10%9%7%4%1%
DNS seguro9%8%6%3%2%
Monitoramento de violações de contas6%6%5%4%3%
Camuflador de localização5%2%2%1%0%
Rede Onion3%2%1%1%0%

A primeira linha de defesa é garantir que seus pais tenham as ferramentas certas para proteger suas atividades online. Essas ferramentas bloqueiam ameaças e também proporcionam tranquilidade, sabendo que suas informações pessoais estão seguras.

1. Firewall

Firewalls são a primeira linha de defesa na proteção contra acessos não autorizados aos dispositivos de seus pais. Eles atuam como uma barreira entre seus dispositivos e possíveis ameaças da Internet. A boa notícia? 31% dos Baby Boomers mais velhos já utilizam um firewall. Mas vale a pena verificar se está ativo e atualizado em todos os dispositivos deles.

2. Software antimalware

Malware pode ser uma ameaça invisível, silenciosamente causando estragos nos computadores de seus pais. O software antimalware é o escudo contra esses perigos ocultos. Os adultos mais velhos estão começando a perceber—32% dos Baby Boomers mais velhos têm antimalware instalado. Certifique-se de que o software de seus pais seja atualizado regularmente para manter seus dispositivos limpos e seguros.

3. Filtros de spam

As caixas de entrada de e-mails podem ser um campo minado para adultos mais velhos, com e-mails de spam frequentemente sendo a porta de entrada para golpes. Os filtros de spam ajudam a classificar automaticamente os e-mails indesejados, reduzindo o risco de cair em tentativas de phishing. Embora 21% dos Baby Boomers mais velhos usem filtros de spam, é importante garantir que estejam configurados corretamente e sejam verificados regularmente.

4. Autenticação de dois fatores (2FA)

Somente senhas não são suficientes para manter as contas seguras. A autenticação de dois fatores (2FA) fortalece as defesas digitais deles ao exigir uma segunda forma de verificação, como um código enviado para o telefone. É uma etapa simples que pode fazer uma grande diferença na proteção de seus pais contra acessos não autorizados. Surpreendentemente, 25% dos Baby Boomers mais velhos adotaram a 2FA, uma porcentagem mais alta do que outras gerações.

5. Uma VPN

Uma VPN é essencial para quem leva a privacidade online a sério, e isso inclui seus pais. Uma VPN premium da ExpressVPN, por exemplo, não apenas protege a conexão à Internet deles criptografando-a, mas também vem com seu próprio DNS privado e criptografado, adicionando uma camada extra de proteção. Isso significa que seus pais podem navegar, fazer compras e operações bancárias online sem se preocupar com a interceptação de seus dados por hackers.

E não vamos esquecer o benefício adicional dos controles parentais. Com a ExpressVPN, você pode ajudar seus pais a configurar filtros que bloqueiam conteúdo inapropriado, tornando a Internet um lugar mais seguro para todos em casa. Embora o uso de VPN esteja crescendo—29% dos Millennials mais jovens usam uma—há uma queda significativa entre as gerações mais velhas. Garantir que seus pais tenham uma VPN instalada em seus dispositivos pode ser o passo mais importante para proteger sua presença online.

6. Backup de arquivos

Todos nós sabemos como pode ser frustrante perder arquivos importantes devido a uma falha no computador ou exclusão acidental. Para adultos mais velhos, isso pode ser particularmente angustiante, especialmente se perderem fotos insubstituíveis ou documentos importantes. É aí que entra o backup de arquivos. Fazer backup regularmente garante que todos os dados importantes sejam armazenados com segurança e facilmente recuperáveis em caso de imprevisto. Apesar de sua importância, apenas 16% dos Baby Boomers mais velhos utilizam ferramentas de backup de arquivos.

7. Navegadores seguros

Para pais que são mais conscientes da privacidade, navegadores seguros como Brave ou Tor podem oferecer mais segurança ao impedir rastreamento e aumentar o anonimato online. Embora apenas 7% dos Baby Boomers mais velhos usem navegadores seguros, apresentá-los a essas opções pode ser benéfico, especialmente ao lidar com informações sensíveis.

8. Monitoramento de roubo de identidade e violações de contas

À medida que mais informações pessoais são compartilhadas online, o risco de roubo de identidade aumenta. Os serviços de monitoramento de roubo de identidade podem ajudar a detectar atividades suspeitas, como uso não autorizado de cartões de crédito ou mudanças em detalhes pessoais, antes que causem danos graves.

Da mesma forma, o monitoramento de violações de contas alerta os usuários se suas credenciais de login foram comprometidas em uma violação de dados. Isso permite que eles alterem rapidamente as senhas e protejam suas contas. No entanto, apenas 3% dos Baby Boomers mais velhos usam ferramentas de monitoramento de violações de contas. Apresentar seus pais a esses serviços pode melhorar sua segurança online, garantindo que sejam notificados imediatamente se suas contas estiverem em risco.

9. Gerenciamento de senhas

Senhas fortes e únicas são essenciais para cada conta online. Configure para seus pais um gerenciador de senhas, como o ExpressVPN Keys, que os ajudará a criar e armazenar senhas seguras sem o incômodo de lembrar de cada uma. Mesmo com um gerenciador de senhas, ativar a autenticação multifatorial nas contas deles oferece ainda mais proteção, garantindo que suas atividades online permaneçam protegidas.

10. Atualizações de software

Garantir que os dispositivos de seus pais estejam executando as versões mais recentes dos sistemas operacionais, navegadores e software antivírus também é importante para a segurança deles. Para dispositivos Apple, como iPhones e iPads, manter os aplicativos atualizados é a melhor proteção, já que não há software antivírus disponível para esses dispositivos. Para dispositivos Android, considere instalar um software antivírus para maior vigilância.

Como educar seus pais sobre como se manterem seguros online

Embora instalar as ferramentas certas seja uma coisa, garantir que seus pais saibam como usá-las de maneira eficaz é outra. Muitos adultos mais velhos estão ansiosos para aprender, mas podem não saber por onde começar.

O que mais influenciou sua compreensão de tecnologia e Internet? (% de entrevistados)

 

Fontes influentesMillennials mais jovensMillennials mais velhosGeração XBaby Boomers mais jovensBaby Boomers mais velhos
Eu aprendi sobre tecnologia por conta própria26%30%31%34%28%
Experiência pessoal/pesquisa26%25%29%31%32%
Conselhos de amigos7%8%12%15%19%
Educação presencial (ex.: Faculdade)9%9%8%6%</ td>5%
Educação online (ex.: cursos pelo Zoom)6%5%4%1%1%
Conteúdo de influenciadores de longo formato (ex.: podcasts, vídeos no YouTube)6%4%3%2%1%
Recomendação de influenciadores (ex.: podcasts, YouTube)7%5%2%1%1%
Fóruns comunitários2%4%2%1%1%
Postagens em blogs1%2%1%1%0%

Nossa pesquisa revelou que muitos adultos mais velhos preferem aprender por experiência própria—34% dos Boomers mais jovens e 28% daqueles com 69 anos ou mais disseram que aprenderam sobre tecnologia sozinhos. Mas o aprendizado não ocorre de forma isolada. Veja como você pode apoiar essa jornada:

Aprendizagem prática

Incentive seus pais a explorar, mas esteja disponível para orientá-los quando encontrarem um obstáculo. Às vezes, saber que podem contar com você para ajudar já é o suficiente para dar a confiança necessária para tentar algo novo. Dado que a maioria dos entrevistados se baseou na experiência pessoal para entender a tecnologia, seu papel como guia de apoio é fundamental.

Cursos online e conteúdos educativos

Embora a educação presencial não seja tão popular (apenas 5%-9% acharam-na influente), cursos online, como o curso gratuito da ExpressVPN na Udemy, podem ser transformadores. Eles permitem que seus pais aprendam no próprio ritmo. Seja um curso sobre alfabetização digital ou segurança online, esses recursos podem ajudá-los a se sentirem mais no controle e confiantes ao navegarem no espaço virtual.

Aprendizado comunitário e entre pares

Os adultos mais velhos frequentemente recorrem a amigos ou fóruns comunitários em busca de conselhos—15% dos Boomers mais jovens e 19% daqueles com 69 anos ou mais fazem isso. Incentive seus pais a participarem dessas discussões—é uma ótima maneira para eles aprenderem com as experiências dos outros e compartilharem seus próprios insights.

Conteúdo de influenciadores

Alguns adultos mais velhos estão começando a explorar conteúdo de longa duração, como podcasts ou vídeos no YouTube. Embora seja menos comum, com apenas 1%-7% considerando influenciadores ou conteúdo de longa duração úteis, vale a pena apresentá-los a fontes respeitáveis que explicam tópicos complexos de maneira fácil de entender.

No entanto, ao ajudar seus pais a se familiarizarem com essas ferramentas, também é importante trazê-los para o conhecimento das tecnologias mais recentes, como a IA.

Apresentando novas tecnologias aos seus pais: Explorando IA e além

Imagine a empolgação quando seus pais dominaram o e-mail ou aprenderam a assistir seus programas favoritos por streaming. Agora, imagine a jornada enquanto eles começam a explorar o mundo da IA, dispositivos inteligentes e outras tecnologias emergentes. Para muitos adultos mais velhos, entrar nessas novas áreas pode parecer como tentar decifrar um idioma estrangeiro.

Como as gerações mais velhas realmente se sentem sobre IA

Quando se trata de usar ferramentas de IA, há uma divisão perceptível entre as gerações. Nossa pesquisa mostra que 63% dos Millennials mais jovens estão envolvidos com IA de alguma forma, seja chatbots, assistentes inteligentes ou aplicativos mais avançados. No entanto, à medida que subimos na faixa etária, o entusiasmo diminui. Apenas 45% da Geração X dizem usar IA ocasionalmente ou o tempo todo, e esse número cai drasticamente para apenas 24% entre aqueles com 69 anos ou mais.

Por que a hesitação? Para muitos adultos mais velhos, o conceito de IA parece distante—como algo saído de um filme de ficção científica, e não uma ferramenta que poderia trazer benefícios diários. E, no entanto, a IA está se tornando cada vez mais integrada nos serviços que eles já utilizam, desde assistentes de voz até recomendações personalizadas em plataformas de streaming.

Percepções sobre IA: Aliado ou ameaça?

Os sentimentos mistos em relação à IA não são surpreendentes. Quando questionados sobre como veem os rápidos desenvol

vimentos da IA, 55% dos Millennials mais jovens acham que é algo positivo, abraçando o potencial que ela traz. Mas, à medida que olhamos para as gerações mais velhas, o ceticismo cresce. Quase 30% dos Baby Boomers mais jovens veem a IA como algo ruim, e entre os entrevistados mais velhos (69+), o sentimento permanece cauteloso, com 28% vendo-a mais como uma ameaça do que uma oportunidade.

Essa hesitação geralmente está enraizada na falta de compreensão. Quando você não compreende completamente como algo funciona, é natural abordá-lo com cautela. Por isso, é importante guiar seus pais por esse novo terreno tecnológico, ajudando-os a ver a IA—e outros avanços tecnológicos recentes—não como algo a ser temido, mas como uma ferramenta que pode facilitar suas vidas quando usada com cautela.

Como tornar a nova tecnologia menos intimidante

Quais aspectos da nova tecnologia são mais difíceis para você aprender?

 

Aspecto desafiadorGeração XBaby Boomers mais jovensBaby Boomers mais velhos
Aprender novos aplicativos de software (ex.: ferramentas de produtividade, software de design gráfico)33%35%38%
Compreender tendências como ChatGPT e IA32%37%42%
Configurar e usar dispositivos inteligentes para casa (ex.: termostatos inteligentes, luzes inteligentes, assistentes controlados por voz)20%24%27%
Práticas de segurança e privacidade online (ex.: gerenciadores de senhas, autenticação de dois fatores)20%20%24%
Navegar em um novo sistema operacional (ex.: Windows, iOS, Linux)19%22%23%
Usar plataformas de mídia social (ex.: Instagram, TikTok)11%7%11%

 

Um dos maiores obstáculos que os adultos mais velhos enfrentam com a nova tecnologia, incluindo a IA, é simplesmente começar. De acordo com nossa pesquisa, 42% daqueles com 69 anos ou mais acham particularmente desafiador aprender sobre IA e tendências como o ChatGPT. Mas não é só a IA—seja configurando dispositivos inteligentes para casa ou navegando em novos sistemas operacionais, a curva de aprendizado pode ser íngreme.

Aqui está como você pode fazer a diferença:

Comece pelo básico

Seja explicando o que a IA pode fazer ou como configurar um novo dispositivo, comece com exemplos simples e relacionados. Relacionar a nova tecnologia a algo que eles já entendem pode torná-la menos intimidante.

Incentive a exploração

Aprender na prática é fundamental. Deixe seus pais explorarem a nova tecnologia no próprio ritmo, oferecendo ajuda apenas quando necessário. Às vezes, a melhor maneira de aprender é fazendo, e saber que você está lá para dar suporte pode aumentar a confiança deles.

Mantenha a paciência e o otimismo

Aprender algo novo, especialmente quando se trata de tecnologia complexa, leva tempo. Seja paciente, ofereça encorajamento e celebre cada pequena vitória ao longo do caminho.

Mantenha o foco na segurança

À medida que exploram essas novas tecnologias, lembre-os da importância da segurança online. Incentive-os a fazer perguntas, ter cautela com informações pessoais e manter-se informado sobre as práticas de segurança mais recentes.

 

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